NATAL DAS CONTRADIÇÕES
Natal das contradições, entre trancos e barrancos, lutas e desavenças, desesperanças e esperanças, dificuldades e oportunidades, esquecidos e lembrados, ainda assim é Natal. Alguns como Maria se alegram, outros como Raquel choram, mas ainda assim é o Natal. Sim o menino é motivo de contradição já dizia o sacerdote Simeão. Alguns o celebram com tristeza talvez movidos pela ausência de seus entes, outros com alegria talvez motivados pelo verdadeiro sentido do Natal. Alguns o celebram com a mesa farta, outros com a barriga fraca e outros ainda com a mesa em falta, mas ainda assim é Natal. Não se sabe quando, não se sabe como, nem porquê devemos celebrá-lo, mas ainda assim o fazemos pois é Natal. Devo festejar? Devo me alegrar? Demostrar minha indiferença? Ou sua devida reverência? E se o faço, Por qual motivo o faço? E a qual Natal? Ao Natal do capitalism...