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Mostrando postagens de março, 2018

PÁSCOA COMO SINÓNIMO DE LIBERTAÇÃO!

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Na época em que vivemos, no qual o sistema estruturado tende a absorver tudo para si, colocando o fim na manutenção exacerbada de si mesmo os símbolos, os significados, rituais etc...perdem seus valores e o mesmo ocorre com a Páscoa relegada ao coelhinho, aos ovinhos e várias outras formas de consumo. Todavia, a páscoa para os judeus e cristãos é a festa que faz a memória da passagem de Deus no Egito para a libertação do povo. (Ex 12) é impossível entender esta data sem entender o contexto todo que o circunda. Era uma época em que os reis impuseram sobre o povo judeu tributos elevadíssimos para os afligirem com suas cargas, submetidos a tratamentos desumanos, olhados com desprezo, uma vida amargada pela servidão " em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza". Êxodo 1:14 constantemente dizimados pelos assassinatos orquestrados pelos poderosos etc. Diante de tudo é que o povo l embrou-se de s eu D

MATA-ME EM SILÊNCIO!

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Minha carne cheira mal, e do meu peito, distila uma podridão abismal. fósseis dos meus atos passeiam pelos olhos. Oh minha alma! Como queria manter-te enclausurada, tranquila e sossegada. Dia e noite clamas aos meus lábios para que dêem voz aos teus prantos. Ando em labirinto, estou cansada! zonza, sem gosto, sem sabor. plena anedonia! Do corpo fugiu-me a vergonha, escondo os olhos do espelho: de ti oh noite! Tú que sempre companhia à mim fizeste, hoje envolvo minha consciência longe de ti, para que tua luz nela não penetre, e venhas a descobrir a nudez da minha falsa pureza. Sou a planta abraçada pela praga do outono, cairam-me as folhas, apodreceram-me os galhos, e da minha raiz apenas insectos albergo. Sou imunda, sou impura, meu fruto é veneno. Corro apressada sacudindo os espinhos, tentando me desfazer desta vida de abrolhos e com o aroma das flores alheias quero meu odor esconder Tenho na face a estampa das boas obras que outrora pratiquei, revisto-me d

A CULPA SEMPRE FOI E SERÁ MINHA!

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A culpa sempre foi e será minha! Sei que em meu latim nasceram verbos que nunca antes tinham sido conjugados; Sei que com minhas mãos respirei um carinho que ao teu corpo aqueceu. Fiz-te sentir o que nunca antes talvez havias sentido; E por isso assumo a culpa na sua inteireza. Sim que a culpa seja somente minha! Entenda, Não foram apenas teus sonhos que embarcaram nesta viagem, Coloquei os meus desejos nesta nau, para traz não fiz caso e das evidencias me fiz de cego e aos ventos maus fomos levados Eu também amo, também revejo as fotos, evito aquela música e ao ver casais na rua, tuas mãos quero segurar. Desta forma, que a culpa seja minha! Não me vou desfazer dela. Mas de que vale a sentença, se a pena é cumprida por nós? Também sonho com o final feliz, também gostaria de ser o príncipe dos teus contos, embora por muito me revistas no sapo. Entenda! sou carne, sou sangue, sou alma, sou emoção. Também tenho medo do desapego, evito o desprezo destilad

DIREITO À MORTE!

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Oh morte amada minha! que combinas a suavidade com a brutalidade, que preservas os brutamontes e levas a montes os mansos e pacificadores na calada da noite, que fazes pacto com os meus executores sendo que é meu futuro que é projetado ao extermínio na mais sombria noite me fazendo desconfiar que tudo o que possuo é o direito a morte. Oh morte seletiva! Que te fazes de amiga daqueles que se dizem amigo do povo,  com o intuído de levar-nos ao domínio. Que instauras um clima de horror e terror apenas para uma camada da sociedade: De preferência daqueles que combinam os três Ps: povos, pobres e preto(a)s.   E quando me rebelo andando na contramão de todo sistema exterminador, institucionalizado, e corrupto isto é, de forma honesta, pacífica, abrindo mão da violência para que não me torne igual ao que mais repudio, contudo, sem jamais se render: denunciando a violência generalizada, o medo propagado, o caos social instaurado, o genocídio classista, sexi