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Mostrando postagens de dezembro, 2017

NATAL DAS CONTRADIÇÕES

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Natal das contradições, entre trancos e barrancos, lutas e desavenças,  desesperanças e esperanças, dificuldades e oportunidades,  esquecidos e lembrados, ainda assim é Natal. Alguns como Maria se alegram,  outros como Raquel choram,  mas ainda assim é o Natal. Sim o menino é motivo de contradição já dizia o sacerdote Simeão. Alguns o celebram com tristeza talvez movidos pela ausência de seus entes,  outros com alegria talvez motivados pelo verdadeiro sentido do Natal. Alguns o celebram com a mesa farta,  outros com a barriga fraca e outros ainda com a mesa em falta, mas ainda assim é Natal. Não se sabe quando, não se sabe como, nem porquê devemos celebrá-lo,  mas ainda assim o fazemos pois é Natal. Devo festejar? Devo me alegrar? Demostrar minha indiferença?  Ou sua devida reverência? E se o faço,    Por qual motivo o faço?  E a qual Natal? Ao Natal do capitalismo? Ao Natal da burguesia,  ou da hipocrisia?  Do escr

MÁSCARAS ILUSÓRIAS DE UM NÃO - AMOR

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Prepararei a mesa, acenderei as velas, rosas pretas, e na cama mantos rotos servem. Cuidarei de cada detalhe, preciso me certificar que tudo está fora da órbita. Meu vestido? sim, este quero-o coberto de ilusões, bordado com rendas de promessas vãs, e adornado com pedras da escuridão para que fique a vista a minha estupidez. Nesta noite quero tudo aos detalhes nada pode falhar. Calcei meus pés com as palavras do teu amor vazio, e não me importarei de trocar meu valor pelas feridas de uma paixão mortífera. Em meus cabelos cuidarei de ter no alto a coroa da idiotice, desde que me mintas um amor; Darei um banquete aos abutres e de alegria minha carne servirei. Tu juras em mentiras sérias que nada exiges de mim, a penas amor. A mim nada pedes e sem insistência ofereço minha imbecilidade. Tomas meu corpo já sem a alma, porque de vergonha fugiu-me. Pisas minha honra perdida, ao reduzir-me à escória, só desvia de mim teu olhar. Devoras os gritos da lucidez que por ins