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Mostrando postagens de agosto, 2017

GENTE HUMILDE

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"Tem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto assim, Todo o meu peito se apertar Porque parece que acontece de repente Como um desejo de eu viver sem me notar Igual a como, quando eu passo num subúrbio Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar E aí me dá uma inveja dessa gente Que vai em frente sem nem ter com quem contar São casas simples com cadeiras na calçada E na fachada, escrito em cima que é um lar Pela varanda, flores tristes e baldias Como a alegria que não tem onde encostar E aí me dá uma tristeza no meu peito Feito um despeito de eu não ter como lutar E eu que não creio peço a Deus por minha gente É gente humilde que vontade de chorar"  [Gente humilde, canção de chico Buarque e Vinícius de Moraes]. É tendo em vista essa canção que me lanço no pensar a respeito da minha gente no meu tempo presente. Todo ser humano seja ele cristão ou não, é um ser s

PERPLEXOS, MAS NÃO DESANIMADOS!

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Em tempos de eleições surgem no seio da sociedade, a ansiedade, o ódio e a perplexidade. É importante lembrar que tais sentimentos surgem mediante uma atitude de amor. Que gera uma preocupação com a coletividade e com cada um. Uma preocupação e comprometimento com a vida. Uma demonstração de amor pelo povo, uma sede e fome pela justiça, pela compaixão e pela mudança. Uma vez provado este amor, não nos resta alternativa a não ser nos entregarmos a ele para que não corramos o risco de sermos réus de nós mesmo. Assim, lutamos com a humanidade que temos, com aquilo que somos, com as forças que temos, com os companheiros que temos,  no contexto em que estamos inseridos com valores, práticas, desvios característicos do mesmo, ou simplesmente não lutamos. A outra alternativa bem mais atrativa, aliciante, no qual muitos tendem a caminhar se configura como a saída mais fácil. É conformar-se com a complexidade da vida, com os sistemas corruptos e corruptivos é fugir da realidade: cuidar da

LIBERDADE LIBERDADE AINDA QUE TARDE!

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Liberdade, Liberdade ainda que tarde! Entre dentes ouvem-se, Entre a coragem e o medo sussurram-se, Entre a ousadia e a esperança suspiram-se, Entre portas e janelas fechadas Iluminadas por candeeiro ou por velas acesas Brilham os olhares ávidos por esperança Quer adulto ou criança, Liberdade! Mentes pensativas, mãos cruzadas, Unhas sujas, longas, ou curtas, Algumas finas, outras grossas,   Apenas um desejo: tornar o longo filme em curta-metragem que já se transformava em uma miragem. Liberdade! Pensam-se de mil maneiras, Alguns trazem pensamentos que refletem asneiras Outros demonstram todas suas ideias engenhosas   Erguem-se bandeiras Citam -se livros sagrados que tragam esperança, Ou ainda citando o poeta da   "sagrada esperança"! Em pepetela descobrem que fazem parte da "geração da Utopia"   E lutam para que suas causas não passem de mera utopia, Então lendo Cavalcanti se voltam para a construção de um