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Mostrando postagens de abril, 2018

SEJA ETERNO ENQUANTO EXISTIRES!

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São inúmeros os versos rabiscados em muros,  São tantas as melodias riscadas e entoadas nos lindos sons melódicos, São incontáveis as tentativas falhas de definições dos poetas,  Bem como as infindáveis serenatas. Já muitas almas definharam-se na tentativa de te fazer viver. Estás em todo lugar!  e mesmo sem tua presença real, teu nome as ruas tatuam,  ao colorir de núde visível,  os lábios de muitos que a ti evocam. Por vezes és vivo; És lindo; És doce. Noutros textos te vi ilusório; Monstruoso; Amargo; Arrancando gemidos. Partindo o céu e a terra de quem jurou provar da tua impalpável,  e duvidosa objetividade implacável. Em sonhos és a respiração de quem penetras,  o vazio das sombras deixadas pelo pavor do dia que os medos incorporam; Em fábulas és a doçura que não se conhece,  a intensidade do que não se vê. Por ti lágrimas viajam em rostos inocentes,  almas reluzentes,  e até cascas duras se amolecem. Dissipam-se vida

ESCOLHAS

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 Escolhas, são pesadas e por vezes penosas; Abrem asas e noutros momentos são desastrosas; Que posso eu fazer? Parado posso não sobreviver; Escolhi crescer e nas cinzas não adormecer, foi pesado e mais agudo de um cravo, porém ao erguer a cabeça e ver escondida aquela pétala, acreditei que tinha uma roseira que sustentava toda aquela beleza. Sabia eu que estaria ela coberta de espinhos, não neguei que eles lá ficariam para protege-las dos desafios. Não vacilei, era ali onde queria minha cabeça reclinar. Anestesiei as feridas que mesmo secas sangravam pelas vestes; Fitei-me nas cicatrizes que delas viriam, meu corpo só sentia o aroma da cura depois da dor; Aquele caminho frio e estreito, despiu meus olhos e percebi quanto tempo tinha o sorriso adormecido. Consolei as memórias e enquanto toscanejam vi seus olhos fugindo da minha mente, tornaram-se mais turvas a cada passos para a frente; Já não havia dúvidas, eu queria aquele lugar, pois este ar já não posso respirar.

VIVAM A PAZ, DÊEM-NOS PÃO!

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Hum! Ainda me lembro quando vozes rocas e eufóricas saíram pelas ruas formando um tapete angelical. Todas uníssonas e muito afinadas perfazendo uma bela orquestra instrumental. Viva a paz! Viva a Paz! Viva a Paz! Gritávamos todos nós. Só não gritava aquele que sabia das encruzilhadas da paz e de seus nós! Os olhos brilhavam mais do que a lua cheia; embora vazia estivesse a lancheira. As mãos suavam de euforia; No corpo os arrepios da coceira; Mas quem se importaria com a pobreza? Era o momento de celebrar a proeza! Paz! Paz! Era a canção que até o galo foi obrigado a cantar; para não ter as asas a assar. Suas perspicazes sagacidades; fizeram deles o herói que a alma destrói; Sua rendição fez deles os vilões que a história constrói. E hoje olhamos os vilões desta história com saudades; Quando nos deparamos com as mesmas e duras realidades. Viva a paz! Viva a Paz! Viva a Paz! Gritávamos todos nós ansiosos, pelo tão aguardado sonho. Dez anos depoi

DEU LOUCA NA METAFÍSICA!

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O Eu transcendental em sua existência no espirito, se eleva da realidade das coisas condicionadas e elevadas pelas forças da existência real e da realidade meramente material. Na sua saída da realidade concreta, o Eu transcendental, elevando-se para uma realidade ideal, aonde o Eu finito encontra seus limites rompidos, e é impelido para dentro de um vasto multi-verso de realidades abertas e atemporais. Em meio a Elevação do Eu, o real é superado pelo ideal, que a ele se abre como numa união mística e lógica que comunga o real e ideal em si. Pois a humanidade é formada por dualidades e pluralidades que em um Eu se fundem e se transfiguram em incontáveis possibilidades. No Eu, real e ideal, coexistem num dialogo constante. O Eu, no seu transcendental existir não experimenta limites para as suas abstrações, como por exemplo o "agora" temporal. O Eu que formula tais preposições transcendentais se eleva e se liberta das prisões da realidade meramente material. Os mai