RAIO ESPERANÇOSO DE MUDANÇAS
Dois mil e dezassete ainda não terminou, mas se configura como um ano significado na história do povo angolano, já que, ao fim de 38 anos sob a governação de um único líder, Angola teria um novo presidente. Nesta reflexão não se visa retratar as atrocidades do passado, nem dos feitos do passado, não se pretende nem enaltecer, nem menosprezar. Para bem ou para o mal os feitos falam por si, é só olhar para a realidade da estrutura social, cultural, política e económica e tirar cada um a sua própria ilação. Agradeceremos assim ao ex-presidente pelo "ganho da paz", pelo governo de transição, pela reconstrução da nação, pela colocação de Angola no senário político internacional, etc. Porém nos ressentimos pela pobreza generalizada, pela falta de diálogo/intolerância, pelo fardo da corrupção, pelos nepotismos, pelas arbitrariedades sobre os mais fracos e improbidade/tolerância para com os mais fortes, etc. Todavia, como se diz nos ditados populares "quem v...