MEU PASSADO CONHECE MEU NOME
Meu passado conhece meu nome e toda vez que dou um passo para a frente, é aos meus ouvidos que soletra aquela velha história que ele a tem como eterno recém-nascido.
Então ouço sua voz como choro de criança.
Não suporto as canções do presente abomino as promessas do futuro, porque tenho no ventre apenas podridão dos maus bocados que contigo vivi.
Cria-me ânsia a ideia de sentir outra vez o teu toque, e faço imaculada as dores, e por ti que me fiz viúva da alegria, e novos amores sabem amargo em minha boca
Mudei meu endereço e me fiz vizinha de boas risadas, coloquei de cabeça para baixo a guia da entrada na tentativa de te confundir, mas em vários tons e sons meu nome conheces e não precisas de mapa, seu GPS são as fraquezas que tenho em mim
Meu passado conhece meu nome e sabe onde me encontrar
Acha-me naquela foto que de maneira descontraída revela o filme do exacto momento captado
Acha-me na música que toca na rádio, revela-se na cor dos calções do inocente rapaz
É o contexto solto em textos publicados em status despercebidos
Meu passado segura minhas mãos mesmo quando juro tê-las nos bolsos
Visitam-me pela manhã antes que dos olhos me fuja o sono e bem antes que me venha a consciência, ele é a minha reza
Preciso me desfazer dos laços, mas são em seus ouvidos que conto os meus medos em segredo toda vez que o presente peca contra mim.
Me apequeno, e são inúteis as tentativas do recomeço. Pergunto-me que culpa têm os peixes em só saberem nadar?
Nenhuma. Queria ser como eles, e não saber nadar para atrás
Quero renascer e me desfazer das juras que contigo troquei.
Se de ti não me posso despir, então vou polir seus espinhos se as feridas não as posso curar.
E ainda que meu nome venhas eternamente lembrar, olharei para ti como a lição que me faz crer de que "Nada é para sempre"
Então ouço sua voz como choro de criança.
Não suporto as canções do presente abomino as promessas do futuro, porque tenho no ventre apenas podridão dos maus bocados que contigo vivi.
Cria-me ânsia a ideia de sentir outra vez o teu toque, e faço imaculada as dores, e por ti que me fiz viúva da alegria, e novos amores sabem amargo em minha boca
Mudei meu endereço e me fiz vizinha de boas risadas, coloquei de cabeça para baixo a guia da entrada na tentativa de te confundir, mas em vários tons e sons meu nome conheces e não precisas de mapa, seu GPS são as fraquezas que tenho em mim
Meu passado conhece meu nome e sabe onde me encontrar
Acha-me naquela foto que de maneira descontraída revela o filme do exacto momento captado
Acha-me na música que toca na rádio, revela-se na cor dos calções do inocente rapaz
É o contexto solto em textos publicados em status despercebidos
Meu passado segura minhas mãos mesmo quando juro tê-las nos bolsos
Visitam-me pela manhã antes que dos olhos me fuja o sono e bem antes que me venha a consciência, ele é a minha reza
Preciso me desfazer dos laços, mas são em seus ouvidos que conto os meus medos em segredo toda vez que o presente peca contra mim.
Me apequeno, e são inúteis as tentativas do recomeço. Pergunto-me que culpa têm os peixes em só saberem nadar?
Nenhuma. Queria ser como eles, e não saber nadar para atrás
Quero renascer e me desfazer das juras que contigo troquei.
Se de ti não me posso despir, então vou polir seus espinhos se as feridas não as posso curar.
E ainda que meu nome venhas eternamente lembrar, olharei para ti como a lição que me faz crer de que "Nada é para sempre"
BY TELMA ALMEIDA
Comentários
Postar um comentário