DEU LOUCA NA METAFÍSICA!
O Eu transcendental em sua
existência no espirito, se eleva da realidade das coisas condicionadas e
elevadas pelas forças da existência real e da realidade meramente material.
Na sua saída da realidade concreta,
o Eu transcendental, elevando-se para uma realidade ideal, aonde o Eu finito
encontra seus limites rompidos, e é impelido para dentro de um vasto
multi-verso de realidades abertas e atemporais.
Em meio a Elevação do Eu, o real é
superado pelo ideal, que a ele se abre como numa união mística e lógica que
comunga o real e ideal em si. Pois a humanidade é formada por dualidades e
pluralidades que em um Eu se fundem e se transfiguram em incontáveis
possibilidades. No Eu, real e ideal, coexistem num dialogo constante.
O Eu, no seu transcendental existir
não experimenta limites para as suas abstrações, como por exemplo o "agora"
temporal. O Eu que formula tais preposições transcendentais se eleva e se
liberta das prisões da realidade meramente material.
Os mais atentos perceberam que o que
está aqui escrito não tem uma sequência lógica nem uma coerência, e sim são
palavras sobrepostas sem uma organização. Organização? Quem foi o responsável
por organizar os vários nexos de pensamentos e os vários mundos que existem no
imensurável mundo das ideias? Não existe lugar para limitar o fluir da livre
existência da mente humana em sua vivencia espiritual, momentos de ideias
soltas é preciso. Como já dizia o grande poeta: navegar é preciso, viver não é
preciso.
O Eu no seu existir transcendente
não se sente limitado, mas antes tem uma liberdade de se unir ao absoluto que a
tudo preenche, pois, o absoluto é tudo e como tudo atrai o Eu em seu percurso
pelo transcendente ideal do Espirito.
Não entenda mal estas simples
divagações, talvez não se saiba nunca o motivo desta louca escrita, porque é
certo que o Eu transcendental não se vê limitado por um pensamento
"organizado" pelos moldes do "pensar pré-estabelecido"
pelas categorias da realidade concreta e material. Pois a experiência da
consciência como é experienciada pela mente humana não é tida como útil para um
"saber" que se apresenta como utilitarista e meramente material.
É de se observar que o Eu não existe
só, pois o existir só é visto como uma não existência do Eu. Pois existir é
coexistir.
JÚLIO MAKUVA ESTENDAR
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