Ao amor!
Ao amor fiz cartas e textos. A ele insultei com gestos de repulsa, mas em suas garras eu caí e enquanto entranhava suas armadilhas em mim, gritei e maquilhei os ouvidos de quem perto passava: "eu jamais poderia amar".
Em silêncio aguçado vivi e enfeiticei quem meu sorriso leu galardoando minha aparente rigidez.
Louvaram-me e tomaram anotações para que deste antídoto se fizessem íntimos. Ao passo que era enaltecida minha insensatez.
Em meu leito, naquele chão duro meu coração partido e amolecido com os golpes que ainda penteavam os sonhos de ter meu amado ao lado, era ali o armário daquela verdade congelada.
O tempo deu voz aquele sentimento e como um monstro, já não cabia aqui dentro. A vergonha de quem muito espancou um afeto tão suave me fez lançar para fora. oh quão doce eram seus beijos! Enfrentei os rostos confusos de quem fiz discípulo e as maldições que lancei às rosas fi-las divinas.
Senti-me a levitar e a meu corpo já não sabia guiar.
O encanto em meu rosto era mais despido que a pureza de um bebê, não me importei de pisar pelas teses que com sangue e lágrima ativamente as construí.
Em silêncio aguçado vivi e enfeiticei quem meu sorriso leu galardoando minha aparente rigidez.
Louvaram-me e tomaram anotações para que deste antídoto se fizessem íntimos. Ao passo que era enaltecida minha insensatez.
Em meu leito, naquele chão duro meu coração partido e amolecido com os golpes que ainda penteavam os sonhos de ter meu amado ao lado, era ali o armário daquela verdade congelada.
O tempo deu voz aquele sentimento e como um monstro, já não cabia aqui dentro. A vergonha de quem muito espancou um afeto tão suave me fez lançar para fora. oh quão doce eram seus beijos! Enfrentei os rostos confusos de quem fiz discípulo e as maldições que lancei às rosas fi-las divinas.
Senti-me a levitar e a meu corpo já não sabia guiar.
O encanto em meu rosto era mais despido que a pureza de um bebê, não me importei de pisar pelas teses que com sangue e lágrima ativamente as construí.
Voei tão alto e quando meus olhos abri, já estava despedaçada: juntas e medulas desfeitas. Penetrou meu peito e de mim levou a última gota de um desejo que há muito escolhi não despertar.
By Telma Almeida
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