APRENDENDO A VOAR
Por mais um pouco, e só um pouco, insistirei nesta imbecilidade.
Por mais um pouco, e só um pouco,
deixe que se riam os pássaros das notas desafinadas que minha estupidez soca ao ar, desafiando o seu canto.
Por mais um pouco, e só um pouco,
Que se riam as águas por ser minha lucidez mais confusa que elas em pleno tufão,
por mais um pouco e só um pouco,
Deixe que a terra zombe da minha segurança que é mais trêmula que um vulcão sacudindo as placas tectônicas, deixando os rostos atônicos.
Por mais um bocado, estarei deitada nesta agulha secando o prazer em fagulhas
por mais um bocado, o sol assusta-se ao me ver brilhando com as trevas do meu desabafo,
bem antes que seus raios estiquem os braços.
por mais um bocado, Cuspo nossos momentos enquanto teu nome passea-me pela mente,
lavo meu rosto com o vento de todo desgosto.
Tenho os dedos em calos de tantos rabiscos que a ti não enviei,
e se este também não chegar, certamente escolhi descartar.
Teus olhos escondem um retrato que não é o meu,
e em seus lábios sobejam um nome que a muito já morreu.
Estuprou minha mente com seu geito enfeitado de ternura,
mesmo sabendo que era um amor de pouca dura
Ao último beijo,
fi-lo um santuário onde rogo praga de um passado ordinário.
São teus os gemidos que meus poros suam e os toques que minha pele carrega no imaginário.
Distante de ti, preencho está carta com palavras que não aprendi a dizer,
ela contêm o desfile de cada pedaço meu que o teu adeus arrancou.
Se a ti pertence a loucura dos abraços nus,
então, esta carta chegar-te-à sem às vestes do que desejo falar.
E por mais um pouco, e só um pouco, quem sabe aprenda a voar.
Por mais um pouco, e só um pouco,
deixe que se riam os pássaros das notas desafinadas que minha estupidez soca ao ar, desafiando o seu canto.
Por mais um pouco, e só um pouco,
Que se riam as águas por ser minha lucidez mais confusa que elas em pleno tufão,
por mais um pouco e só um pouco,
Deixe que a terra zombe da minha segurança que é mais trêmula que um vulcão sacudindo as placas tectônicas, deixando os rostos atônicos.
Por mais um bocado, estarei deitada nesta agulha secando o prazer em fagulhas
por mais um bocado, o sol assusta-se ao me ver brilhando com as trevas do meu desabafo,
bem antes que seus raios estiquem os braços.
por mais um bocado, Cuspo nossos momentos enquanto teu nome passea-me pela mente,
lavo meu rosto com o vento de todo desgosto.
Tenho os dedos em calos de tantos rabiscos que a ti não enviei,
e se este também não chegar, certamente escolhi descartar.
Teus olhos escondem um retrato que não é o meu,
e em seus lábios sobejam um nome que a muito já morreu.
Estuprou minha mente com seu geito enfeitado de ternura,
mesmo sabendo que era um amor de pouca dura
Ao último beijo,
fi-lo um santuário onde rogo praga de um passado ordinário.
São teus os gemidos que meus poros suam e os toques que minha pele carrega no imaginário.
Distante de ti, preencho está carta com palavras que não aprendi a dizer,
ela contêm o desfile de cada pedaço meu que o teu adeus arrancou.
Se a ti pertence a loucura dos abraços nus,
então, esta carta chegar-te-à sem às vestes do que desejo falar.
E por mais um pouco, e só um pouco, quem sabe aprenda a voar.
By Telma Almeida
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